O outro lado da fuga de cérebros

A coordenação do projeto é da cientista social Ana Maria Alves Carneiro da Silva, doutora em Política Científica pela Unicamp, que em entrevista ao mostra que a diáspora científica não deveria ser vista apenas como uma “fuga de cérebros”. Para ela, também há fatores que podem representar ganhos para a ciência brasileira, por meio de projetos de colaboração, partindo principalmente dos pesquisadores com posição consolidada no exterior.

Diretor da SENSU, Moura Leite Netto, participa da bancada do Roda Viva que recebeu reitor da USP

Neste ano, a USP entrou para a lista das 100 melhores universidades do mundo pela QS World University Ranking. É a primeira vez que uma instituição brasileira consegue estar nessa posição. Por outro lado, 11 disciplinas previstas na grade do curso de Artes Visuais foram canceladas no segundo semestre de 2023, devido à falta de professores. O Roda Viva, entre outros assuntos, debateu sobre os desafios para manter o ensino público de qualidade. Gilberto Carlotti Júnior: Durante vários anos, o nos

Por uma ciência aberta

Embora muitos cientistas compreendam a importância de compartilhar dados brutos de pesquisa, poucos colocam isso em prática. É o que alerta editorial divulgado em junho na revista , no qual é citado um estudo que analisou 3.556 artigos publicados em 282 periódicos nas áreas biomédicas e de saúde. O trabalho, publicado em maio no , identificou 1.792 papers de pesquisadores que haviam declarado que forneceriam os dados brutos mediante solicitação.

O impacto da mídia na detecção do câncer de mama

Desde que a campanha do Outubro Rosa se popularizou mundo afora, o câncer de mama virou assunto corriqueiro nas reportagens de TVs, rádios, jornais, revistas e sites. Mas será que essa divulgação toda auxilia mesmo a flagrar a doença precocemente? Afinal, mulheres mais antenadas descobrem o tumor com antecedência? Foram essas questões que o jornalista e pesquisador José de Moura Leite Netto resolveu investigar em sua tese de doutorado no A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo.

Câncer de mama: como a mídia contribui para o diagnóstico precoce

Jornalistas de saúde gostam de acreditar que ajudam a salvar vidas. O apego a essa crença é um estímulo para persistir na profissão, mesmo em um momento de grave crise do modelo de negócio da mídia tradicional — em especial o dos veículos impressos. Gerar informação para salvar vidas. Está aí um belo propósito, mas será que o bom jornalismo de saúde tem, de fato, esse poder? Qual é a métrica capaz de apontar tamanho impacto?

“Brasil começou tarde a imunização contra HPV”

A opinião é do epidemiologista brasileiro Eduardo Franco, diretor de Epidemiologia do Câncer do McGill Cancer Research Centre, no Canadá. Para ele, o programa de imunização do vírus HPV evoluiu no Brasil, mas há gargalos na estratégia de rastreamento do câncer de colo do útero, o terceiro mais comum entre as brasileiras No final dos anos 1980, Franco analisou a distribuição de lesões no colo do útero e sua relação com HPV em São Paulo e Pernambuco, tornando-se um dos pioneiros, ao lado da també

Acesso à mídia e contexto social influenciam momento em que o câncer de mama é diagnosticado

Uma inquietude acompanha o jornalista preocupado em exercer o seu ofício com correção e seriedade. Aquilo que levamos à sociedade está, de fato, impactando positivamente a vida das pessoas? Essa pergunta ganha um tom especial quando a missão é difundir informação de qualidade sobre o câncer de mama, que, depois do câncer de pele não-melanoma, é o mais comum entre as mulheres, com quase 60 mil novos casos anuais, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A cura do câncer na agenda setting: crenças, leis e política se sobrepondo à evidência científica

Artigo publicado na revista Communicare, da Cásper Líbero, com a proposta de promover uma reflexão acerca da qualidade da informação difundida pelas mídias convencional e especializada desde que o tema “pílula do câncer” foi introduzido no noticiário. Nesta análise, buscamos contextualizar a importância da Comunicação em saúde e ciência ao levar informação clara e objetiva para a sociedade e, desta forma, minimizar os riscos de o público-leigo alimentar a crença de que uma substância, não submetida a um estudo clínico que comprovasse sua eficácia e segurança, simbolize a cura do câncer